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Você que nos acompanha já está familiarizado com alguns termos e jargões tecnológicos e com certeza, já ouviu falar em software em nuvem. Não é de hoje que tal termo se faz presente na rotina daqueles que trabalham com tecnologia. Entretanto, ainda vemos algumas versões de programas executáveis sendo distribuídas e implementadas e, em alguns casos, até preferidas em detrimento da versão de ERP em nuvem.

Aqui cabe o questionamento: será que o ERP em nuvem irá substituir o ERP com banco local de fato?

A resposta para esta pergunta é: sim. E vamos explicar o porquê.

O QUE É SOFTWARE EM NUVEM?

Fonte: Freepik

Nós já falamos anteriormente sobre este assunto. Caso não tenha visto, pode verificar em matérias anteriores em nosso blog. Mas de forma rápida, vamos relembrar alguns conceitos:

O software em nuvem é uma tecnologia pioneira que surgiu para facilitar o uso de softwares que seguiam determinados protocolos na manutenção de suas informações em banco de dados e, assim, revolucionar os processos de disposição e de seu armazenamento.

Dessa maneira, tal tecnologia utiliza servidores distribuídos e compartilhados no ambiente virtual, possibilitando maior segurança e capacidade de armazenamento e memória. Diferente do modelo de servidor local, no qual a empresa armazena em seu data center privado, ou parque tecnológico, hardwares com diferentes capacidades operacionais que atendam as demandas de software, em um software com banco em nuvens, as empresas contam com uma maior flexibilização de acesso e manutenção e podem deixar seus dados em servidores virtuais.   

Isso significa que as informações e dados da empresa passam a ser partilhados por todas as máquinas e aplicativos da empresa, eliminando as hospedagens de servidores e data centers, como informando anteriormente.

Com acesso à internet e o uso de uma senha de usuário, é possível acessar os dados do banco em nuvens a partir de qualquer dispositivo, precisando somente de uma aplicativo dedicado, pois as informações passam a não estar armazenadas em um servidor com banco local, mas sim em um servidor online.

Para compreender melhor o que é um software em nuvem, você também pode verificar o vídeo do Canal Tech:

POR QUE SOFTWARES DE GESTÃO COMERCIAL EM NUVEM SÃO UMA TENDÊNCIA DE MERCADO?

Fonte: Depositphotos

Não é difícil imaginar que esta é uma tendência que veio para ficar, uma vez que grandes empresas já adotam o modelo na distribuição de suas soluções. Adobe, AirBNB, Amazon, Google, Spotfy, Netflix dentre outras já utilizam a computação em nuvem (cloud computing), pois ao utilizar apps de delivery, serviços de streaming, realizar transferências bancárias on-line, ou até alugar imóveis, você está usando serviços em nuvem e se integrando aos seus data bases. Você talvez não tenha percebido, mas essa mudança já é presente em nossas vidas há alguns anos.

De acordo com a BSA (The Software Alliance), principal defensora do setor global de software perante governos e no mercado internacional, e de acordo com o estudo “Desempenho Global sobre Computação em Nuvem”, realizado com 24 países que lideram o mercado de Tecnologia da Informação (TI) mundial, o Brasil saltou da 22ª posição em 2016 para a 18ª em 2018. Esse dado não só demonstra o potencial mercado para soluções em nuvem a nível global, mas como o Brasil tem se adaptado e se integrado às mudanças tecnológicas, consolidando seu potencial como mercado consumidor.

Você pode verificar maiores informações sobre o estudo divulgado pela BSA em 2018, relatório disponível está em inglês. Para acessá-lo, basta clicar aqui.

COMO O SOFTWARE DE GESTÃO COMERCIAL EM NUVEM BENEFICIA MEU NEGÓCIO?

Utilização dos sistemas de gestão comercial com banco local:  resistência à mudança ou eficácia nas rotinas?

Fonte: Freepik

Agora se você chegou até aqui, deve estra se perguntando como um sistema de gestão em nuvem beneficiaria o seu negócio, certo? A reposta é simples e direta: redução de custos, simplificação de processos e segurança de dados da empresa.

Um ERP em nuvens garante que empresas de qualquer tamanho economizem tempo e dinheiro, direcionando investimentos para ferramentas e área estratégicas importantes para o negócio. Com a adoção de um servidor em nuvens, as empresas podem apostar na segurança de seus dados, uma vez que a gestão e a proteção de dados recaem sobre as ‘software houses’ que distribuem as soluções. Além disso, a adoção desta solução pode trazer o aumento da produtividade. A nuvem também agiliza processo e acelera a execução de rotinas diárias.

Embora o “leque de possibilidades” com um sistema de gestão em nuvens seja grande, muitas empresas ainda se mantêm resistentes à sua adoção integra ou mesmo ainda prefiram a versão do ERP com banco local.

ERP EM NUVEM VERSUS ERP COM BANCO LOCAL. QUAL ESCOLHER?

O que é melhor: contratar software para instalação em servidores locais ou contratar o ERP em nuvem como serviço em servidores virtuais? Qual é o perfil das empresas que adotam cada uma dessas modalidades?

Fonte: Freepik

Sabemos que o modelo de distribuição SaaS (Software as a Service ou Software como serviço) está em expansão, apesar de já ter transformado ativamente o mercado. Essa realidade faz parte do modelo de transição sociotécnica ocorrido nos últimos 7 anos e se verifica que não apenas é aplicável em grandes escalas, mas como traz vantagens às empresas. Porém, muitas corporações ainda preferem trabalhar com servidores locais ao invés de dedicarem seu servidor às nuvens. O motivo disso está relacionado a alguns desafios de infraestrutura tanto das empresas, quanto da infraestrutura das redes de teleinformática brasileira.

Empresas de médio porte ainda se mantêm optando pela instalação em softwares gerenciais do comércio varejista em servidores locais. Isso em grande medida é receio de ficar refém de interferências técnica tais como sinal de internet que ainda é instável no Brasil, ainda mais se a empresa ou suas filiais operam fora de grades centros de desenvolvimentos ou das principais capitais do Brasil ou ainda.

Ainda, existe o fato de um certo temor cultural da empresa não ter os dados “salvos” em seus servidores. Por tanto, as empresas de médio porte ainda optam por instalações locais.

Entretanto, existe um temor da segurança no qual a empresa seja vitima de hackers e de aplicações maliciosas (malwares). Esse receio é bem menor quando se usa o cloud, ou seja, software gerencial em nuvem, porque estas empresas têm grandes equipes que cuidam da segurança de dados de seus clientes.  Enquanto o cliente adquire a contratação da licença, o gerenciamento e proteção de seus dados estão sob responsabilidade de sua equipe de T>I, na contratação cloud, essa segurança fica, em partes, responsável pela time da softwarehouse.

Quando se adere ao modelo SaaS, o cliente paga somente a utilização mensal daquele serviço e, em alguns casos, seu suporte técnico. No caso da instalação local, ou seja, na utilização do sistema de gerenciamento comercial com banco de dados no servidor local, é necessário o investimento na aquisição de licenças de software, investimento em equipamentos e ainda fazer a manutenção deste parque tecnológico, o que acaba elevando os custos para a empresa.

Entretanto, nem tudo são flores e existem desvantagens na contratação deste serviço na nuvem.  No caso do ERP em nuvem, geralmente o software é compartilhado. Os recursos são compartilhados com demais usuários desta ferramenta e, por isso, é mais desafiador haver customização e personalizações no sistema ao passo que software em banco local há maior flexibilidade para alterações. Dessa forma, caso o cliente necessite de uma alteração específica dentro do software,

Outra questão relevante para escolha é o preço final do produto. O servidor local requer a compra das licenças e investimento em hardware, enquanto o em nuvem é adquirido por meio de assinatura e de certa forma, requer investimento em infraestrutura de redes. Isso, a curto prazo, faz o preço da assinatura por SaaS ser mais atrativo, uma vez que desonera as empresas a investirem em hardware, mas a longo prazo o serviço “on cloud” pode sair mais caro que a aquisição dos produtos em banco local, uma vez que o pagamento da assinatura é por utilização do serviço.

No fim das contas, empresas de médio porte devem medir suas necessidades, capacidade de investimento e de sua estrutura operacional para realizar a melhor escolha.

Se você necessita de um software de banco de nuvens para gerenciar de forma completa o seu negócio, entre em contato com a gente.

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